Campanha pelo Dia Mundial sem Tabaco é realizada no Ipesprevidência

1 de junho de 2007 15:40. Atualizado há 17 anos.

O Ipesprevidência se engajou na campanha do Dia Mundial Sem Tabaco (31 de maio), promovida pela Secretaria de Estado da Saúde em parceria com outras entidades. Com o tema “Ambiente Livre de Fumo é Direito de Todos”, a campanha teve o objetivo de chamar a atenção sobre a Lei 9294/96, que proíbe fumar em ambientes fechados de uso coletivo, além de conscientizar a população acerca dos males causados pelo tabagismo.

Vestidos com a camisa da campanha, uma equipe voluntária de servidores e contratados distribuíram material informativo sobre o tema em todos os setores da autarquia. As profissionais responsáveis pelo atendimento ao público também participaram da iniciativa trocando o uniforme pela camisa da campanha e entregando panfletos para os que foram em busca de atendimento na sede do órgão.

A gerente de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, Lívia Silva, agradeceu o apoio do Ipesprevidência. “Vocês contribuíram muito, pois em um dia como esse é muito importante a movimentação de todos os setores da sociedade para dar uma expressividade maior e chamar a atenção do público”, disse.

Fumantes passivos

A campanha também deu destaque aos problemas de saúde a que estão sujeitos os fumantes passivos – pessoas que não fumam, mas estão expostas à fumaça do cigarro por conviverem nos mesmos ambientes com os fumantes. Irritação nos olhos, tosse, problemas alérgicos e dor de cabeça são apenas alguns dos problemas causados pelo tabagismo passivo. Além disso, a fumaça aumenta o risco de câncer de pulmão, doenças cardiovasculares, infarto do miocárdio, arteriosclerose, asma e reduz a capacidade respiratória. As crianças são as que mais sofrem, com bronquite, pneumonia, infecção de ouvido e síndrome da morte súbita infantil.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a fumaça proveniente do tabaco é cancerígena. O fumante traga 4.700 substâncias e 400 delas, muitas tóxicas, são despejadas da ponta do cigarro para o ambiente. No ar, algumas dessas substâncias ficam em concentrações maiores do que na fumaça tragada. Isso acontece porque a fumaça que sai da ponta do cigarro não passa pelo filtro. Um exemplo é a amônia, que sai com concentração 791 vezes maior, prejudicando, assim, a saúde do fumante passivo.

Ex-fumantes

A chefe de gabinete da diretoria de Previdência, Elaine Rangel, fumou dos 15 aos 25 anos. Como seu primeiro contato com o cigarro foi na escola, por influência dos colegas, ela demonstra preocupação com a formação que será dada à filha de apenas cinco anos. “Vou tentar orientá-la a nem experimentar o cigarro, pois é prejudicial à saúde e vicia”, conta. Agora, livre do vício, Elaine compartilha a vitória. “Hoje me sinto muito melhor por não ter a dependência”, disse.

A gerente orçamentária e financeira do Ipesprevidência, Maria José Santana, conhecida por Rose, também experimentou o fumo pela primeira vez na escola, ainda na adolescência, comprando cigarro com o dinheiro que recebia para o lanche. Ela conta que já fumava há dez anos quando descobriu que o pai estava com câncer e fez uma promessa caso ele viesse a melhorar. “Meu pai faleceu mas mesmo assim mantive a decisão de parar com o vício, porque a dependência é horrível, prejudicial e não agrega nada na vida de ninguém”, finalizou.

Pular para o conteúdo