Conscientização. Quebra de preconceitos. Exame preventivo. Saúde e longevidade. Estes são os passos que qualquer homem tem que ter em mente se quiser ter mais qualidade de vida, distante da ameaça do câncer de próstata. Com o intenção de alertar sobre o fato, nesta segunda-feira, 9, o Sergipeprevidência, em parceria com o Ipes Saúde, realizou uma palestra para os servidores do Instituto.

Com o tema “Novembro Azul: Como prevenir o câncer de próstata?”, o médico urologista e integrante da Sociedade Brasileira de Urologia, Dr. Jorge Prado, explicou para os presentes a importância dos exames regulares, principalmente onde há fatores de risco como histórico de doença na família, cor da pele negra e obesidade. De acordo com ele, é primordial diagnosticar o problema o quanto antes e encarar o toque retal, pois somente em estado avançado é que o corpo humano apresenta sintomas. O que já pode ser muito tarde, em alguns casos.

jorgeprado

O encontro foi aprovado por todos os presentes. “Essa palestra foi muito importante, pois foi nela que eu me dei conta de que nunca fiz o exame e preciso urgentemente ir ao proctologista!”, falou preocupado o servidor Dijenaldo Canuto, de 59 anos. De acordo com ele, a ida a um especialista, que seria feita apenas no ano que vem, será adiantada para o mais rápido possível para que questões como perda da virilidade, incontinência urinária e queda da libido não aconteçam em decorrência da doença.

dijenaldocanuto

Apesar de não ter idade o suficiente para já se preocupar, Fabiano Sales, de 30 anos, afirmou que é importante ter conhecimento sobre a questão desde cedo. No entendimento do colaborador, é interessante que se crie uma cultura de cuidados com o homem, para que eles possam ter uma expectativa de vida tão alta quanto a das mulheres.

fabianosales

Segundo dados do Ministério da Saúde e das Secretarias de Estado da Saúde de todo o país, o câncer de próstata ocupa a nona posição de óbito na faixa dos 20 aos 59 anos. A estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) para os anos de 2014/2015, é de cerca de 68.800 novos casos da doença.

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