Sergipeprevidência passa a ser referência para regime previdenciário potiguar
Mesmo o período de festas de final de ano é tempo de muito trabalho e busca de novos olhares e soluções para as questões do regime previdenciário. Foi com esta intenção que representantes do Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Norte (IPERN) estiveram, na manhã de hoje, 29, no Sergipeprevidência. A visita de cortesia foi realizada pelos coordenadores técnicos Demetrius Fernandes e Max Bezerra.
Durante a reunião junto à diretoria da autarquia sergipana, os potiguares buscaram informações sobre os progressos feitos aqui no Estado e se mostraram entusiasmados. “O que encontramos aqui foi bastante organização e um sistema avançado de base de dados que, com certeza, vai servir de exemplo para a nossa reestruturação”, afirmou Max Bezerra após presenciar o funcionamento do sistema de gestão implantado em Sergipe. Já para Demetrius Fernandes, além de exemplo, o Sergipeprevidência é um RPPS de direito e de fato, pois tem conseguido, diante de toda turbulência, contornar a situação e buscar alternativas para o bom andamento das atividades junto aos beneficiários.
Augusto Fábio, diretor-presidente do Sergipeprevidência, enfatizou que fica muito feliz ao receber tantos elogios, ao perceber que a autarquia tem inspirado a admiração e está sendo vista como modelo. “Toda vez que conversamos com outros representantes, vemos o quanto estamos no caminho certo. É importante sempre ressaltar que Sergipe vem buscando evoluir a partir de um pensamento de política de Estado e não de Governo”.
Situação potiguar e interação entre os regimes
Não diferente da onda enfrentada em todo o país, o RPPS potiguar passa por dificuldades. Com cerca de 40 mil beneficiários, sendo 30 mil aposentados e 10 mil pensionistas, o Rio Grande do Norte vem estudando formas de driblar a crise, que já deixa um déficit de 1, 7 bilhão neste ano de 2015.
Ao se deparar com a solidez dos moldes adotados pelo Sergipeprevidência, Demetrius Fernandes falou da ideia que nasceu da conversa com outros institutos, que é a de elaborar um Fórum Nordestino de Previdência Própria, em paralelo ao CONAPREV, a fim de criar maior representatividade e força entre as unidades da região. “As dificuldades de uns podem já ser a solução nas mãos de outros. Por isso é tão importante manter o diálogo e intensificar a comunicação.”